Microsoft compra LinkedIn por U$ 26,2 bilhões
Jeff Weinder, CEO do LinkedIn, Satya Nadella, CEO da Microsoft, e Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn. (Foto: Divulgação/Microsoft) A ...
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Jeff Weinder, CEO do LinkedIn, Satya Nadella, CEO da Microsoft, e Reid Hoffman, cofundador do LinkedIn. (Foto: Divulgação/Microsoft) |
A Microsoft anunciou nesta segunda-feira (13) a compra do LinkedIn, rede social voltado para contatos profissionais e busca de empregos, por US$ 26,2 bilhões.
As negociações já foram autorizadas pelo corpo administrativo das duas empresas e a expectativa é que o processo seja encerrado ainda neste ano. A Microsoft afirmou que o LinkedIn continuará operando de forma independente e que seu CEO, Jeff Weiner, passará a responder diretamente ao presidente-executivo da Microsoft, Satya Nadella.
Nadella declarou em seu blog, "A equipe do LinkedIn cresceu de forma fantástica em um negócio centrado em conectar profissionais do mundo todo. Juntos, podemos acelerar o crescimento do LinkedIn, bem como o Microsoft Office 365 e o Dynamics, conforme procuramos capacitar cada pessoa e organização do planeta".
Atualmente o LinkedIn tem 105 milhões de visitas mensais e possui cerca de 433 milhões de usuários ao redor do globo, que acessam o serviço para encontrar novas oportunidades no mercado de trabalho e se conectar com colegas de profissão. Além disso a rede social é muito utilizado por empresas para buscar novos funcionários. "Assim como mudamos a forma como o mundo se conecta às oportunidades, este relacionamento com a Microsoft, combinado ao que eles podem fazer e à rede do LinkedIn, agora nos dá a chance de mudar a maneira como o mundo funciona. Nos últimos 13 anos, nos posicionamos de forma única para conectar profissionais e permitir que eles sejam mais produtivos e bem-sucedidos, e eu estou à frente da nossa equipe para escrever o próximo capítulo da nossa história", afirmou Weiner.
A aquisição é uma das mais caras da história da Microsoft, considerando os valores nominais dos negócios cujos termos foram anunciados. A maior transação até agora havia sido a compra do Skype, em 2011, por US$ 8,5 bilhões. Em seguida, surgem as compras da Nokia, por US$ 7,18 bilhões, em 2013; da aQuantive, por US$ 6,4 bilhões, em 2007; e da Mojang, criadora do game “Minecraft”, por US$ 2,5 bilhões, em 2014.
A Microsoft já teve problemas no passado com aquisições. A transação da aQuantive, empresa de publicidade de internet feita para competir com o Google, rendeu à empresa o primeiro prejuízo de sua história em 2012 – para equilibrar as perdas, a companhia teve de registrar uma baixa contábil de US$ 6,3 bilhões.
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